Kim Jiyoung, nascida em 1982
AutoresCho Nam-Joo, Alessandra Esteche
EditoraIntrínseca
Ano2022
Páginas176
CategoriasLiteratura contemporânea, Feminismo, Sociedade

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Kim Jiyoung, nascida em 1982

Se você está em busca de uma leitura que não só entretém, mas também provoca reflexões profundas sobre as questões de gênero e a vida cotidiana, eu realmente recomendo "Kim Jiyoung, nascida em 1982", de Cho Nam-Joo, com tradução de Alessandra Esteche. Este livro é uma verdadeira joia da literatura contemporânea sul-coreana e, ao mesmo tempo, um grito de alerta sobre os desafios que muitas mulheres enfrentam ao redor do mundo.

A história gira em torno de Kim Jiyoung, uma mulher comum que, após decidir largar um emprego em uma agência de marketing para se dedicar à sua filha recém-nascida, começa a vivenciar uma crise existencial que a leva a personificar vozes de outras mulheres. Essa premissa, que à primeira vista pode parecer estranha, se transforma em um poderoso reflexo das pressões sociais que as mulheres enfrentam. Kim Jiyoung é um nome comum, mas sua história é tudo menos isso. A narrativa nos leva a acompanhar sua vida desde a infância, marcada por expectativas e limitações impostas pela sociedade, até a vida adulta, onde a pressão para ser a esposa e mãe ideal se torna sufocante.

O que torna este livro tão impactante é a sua capacidade de abordar questões universais de forma tão íntima e pessoal. Através da vida de Jiyoung, somos confrontados com as realidades da misoginia, do machismo enraizado e das expectativas sociais que moldam a vida das mulheres. A escrita de Cho Nam-Joo é direta, mas cheia de emoção; cada página parece pulsar com a dor e a resistência de Jiyoung e, por extensão, de todas as mulheres que se sentem invisíveis ou subestimadas.

Além disso, o livro provoca uma série de reflexões sobre o papel da mulher na sociedade atual — tanto na Coreia do Sul quanto em outras partes do mundo. Você pode se pegar pensando em suas próprias experiências ou nas histórias de mulheres que você conhece. É uma leitura que ressoa, que toca em feridas abertas e que, mesmo quando dolorosa, oferece uma espécie de catarse.

A obra é curta, com apenas 176 páginas, mas cada uma delas é carregada de significado e relevância. É uma daquelas leituras que ficam com você muito tempo depois de fechar o livro, instigando conversas e reflexões. “Kim Jiyoung, nascida em 1982” não é apenas um relato sobre a vida de uma mulher, mas um convite para que todos nós repensemos nossas próprias expectativas e os papéis que desempenhamos na sociedade. Eu realmente espero que você dê uma chance a essa obra poderosa — ela pode mudar a forma como você vê o mundo.

Por que ler este livro?

  • Proporciona uma profunda reflexão sobre as questões de gênero e a vida cotidiana.
  • Oferece uma nova perspectiva sobre as pressões sociais enfrentadas pelas mulheres.
  • Instiga conversas e reflexões duradouras sobre o papel da mulher na sociedade.

Citações Marcantes

  • "A vida dolorosamente comum de Kim Jiyoung vai contra os avanços da Coreia do Sul."
  • "É um convite para que todos nós repensemos nossas próprias expectativas e os papéis que desempenhamos na sociedade."

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